A
palavra sofista (em grego sophistes) deriva de sophia «sabedoria», e significa
pequeno sábio, pequeno sóphos.
Na
Grécia antiga surgiram mestres, professores que ensinavam a arte da retórica e
da persuasão em troca de pagamento.Seu alvo geralmente eram jovens ansiosos por
alcançarem destaque político e que desejavam manejar bem a palavra para
convencer os eleitores da democracia grega.
Nesta
época os mestres ensinavam apenas por amor ao saber e eram respeitados por
isso. Geralmente se mantinham com alguma profissão simples e alguma doação que
recebiam aleatoriamente de algum discípulo. Os sofistas recebendo pagamento pelos seus ensinos, tornaram-se os
primeiros profissionais da educação, tal qual conhecemos hoje, os professores.
Os
sofistas convertem, pois, a educação numa técnica ou numa arte, na qual se
apresentam como mestres e, por isso, capazes de a transmitirem e ensinar — e os
seus alunos que vierem a dominar esta technê alcançarão a aretê política. No
entanto, esta technê está em conexão com objetivos práticos — formação de
homens de Estado, dirigentes da vida pública — e, conduzindo à valorização do
cidadão individualmente considerado, acaba por se orientar num sentido amoral.
Os seus contemporâneos vão acusá-los de imoralidade.
Ora,
quem quer vencer na vida política (fazer valer interesses e convicções, ganhar
um lugar de destaque, ser eleito para cargos públicos e aceder ao poder)
precisa de saber como encantar auditórios, construir discursos persuasivos,
formular argumentos que justifiquem e validem as posições, fazendo-as
prevalecer como melhores; precisa, portanto, da arte sofística da oratória, da
retórica e da dialética.
Contrapondo-se
à maiêutica de Sócrates, a retórica dos sofistas não se propunha a levar o
interlocutor a questionar-se sobre a verdade dos fatos, dos princípios éticos
ou dos sentimentos, ao contrário, a retórica busca inculcar no ouvinte
ideologias que sejam aproveitáveis para manipulação do povo.
Os sofistas adotavam uma visão de mundo egoísta
e utilitária diante dos problemas da atividade prática, por isso foi que
Sócrates se levantou fortemente contra esta doutrina. Os sofistas ensinavam por
meio de uma designação geral de filosofia que compreendia uma série de
conhecimentos não abordados pela escola regular, como: física, geometria,
medicina, astronomia, retórica, artes e a filosofia em si.
Dentre
os sofistas, pode-se destacar: Protágoras, Górgias, Hípias, Isócrates, Pródico,
Crítias, Antifonte e Trasímaco, sendo que destes, Protágoras, Górgias e
Isócrates foram os mais importantes.
No entanto, podemos destacar especialmente
dois dos maiores sofistas de todos os tempos: Górgias e Protágoras.
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