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Gottfried Wilhem Leibniz
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Gottfried Wilhem Leibniz, em seu tratamento filosófico da ética, inaugura a ideia da
“ necessidade moral na qual o sábio escolhe o melhor, e na qual
todos os outros seguem a inclinação maior”.
O
sábio age livremente, de acordo com uma “necessidade moral”.
O oposto de sua
ação é sempre possível. Escolher no caso o mal. Ele
expõe o princípio de razão suficiente. A explicação sobre um fato ocorrer
de uma forma e não de outra decorre de um conhecimento acerca de Deus e do
maior grau de perfeição.
Dessa
forma, com a ideia de mundos possíveis, Leibniz logra afastar a ideia de uma
espécie de “necessitarismo”.
Afinal,
como Deus teve diante de si a possibilidade de escolher um dentre infinitos
mundos possíveis, é sempre possível pensar um mundo em que não estamos fazendo
o que estamos fazendo em um dado momento.
Noutros termos, esse mundo não é
necessário porque seria possível (logicamente, mas não moralmente) que Ele
houvesse criado outro. Por isso, parece-nos apropriado falarmos em
“possibilismo” aqui. Esse possibilismo assegura o compatibilismo entre
liberdade e determinação.
Tanto
Deus quanto os sábios são livres, pois agem moralmente, consoante uma
“necessidade moral”.
Cabe
notar ainda que essa ideia de necessidade moral carrega consigo a ideia de
“obrigação da razão”.
Logo,
a necessidade moral está sempre fundada na razão, na parte de nossa natureza
que deve comandar .
A necessidade moral reside nessa causalidade teleológica, a qual não é cega e está fundada em razões. Esse é o locus da ação moral e da liberdade.
A necessidade moral reside nessa causalidade teleológica, a qual não é cega e está fundada em razões. Esse é o locus da ação moral e da liberdade.
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