segunda-feira, 23 de junho de 2014

Zenão de Eléia

Aristóteles considerou como pai da dialética, Zenão  nasceu em Eleia, atual Vélia, na Itália.  Sabemos pouco sobre a vida de Zenão de Eléia e dos seus pensamentos foram conservados poucos fragmentos. Das suas concepções conhecemos algumas coisas graças sobretudo ao que contêm nos diálogos platônicos Parmênides, no livro Vida dos Filósofos de Diógenes Laércio e nos escritos de Física de Aristóteles.
Foi defensor da filosofia de Parmênides, elaborou um método que consistia na formação de paradoxos.
Assim, ao invés do combate direto contra as teses das quais descordava, Zenão preferia mostrar a falsidade e os absurdos dos estudos que julgava inválidos. Pouco se sabe sobre sua vida, mas se cogita que ele tenha feito quarenta paradoxos contra a divisibilidade, movimento e a multiplicidade. Segundo Zenão, estes conceitos não seriam mais do que ilusões criadas na escola eleática.
Os raciocínios de Zenão eram muito complexos.
Um dos paradoxos do filósofo estava em provar que o movimento não existia. “A primeira das argumentações sustenta a inexistência do movimento, pelo motivo de que o movido deve chegar primeiro à metade, e não ao final...




Paradoxo da flecha
Argumentava Zenão que uma flecha disparada fica imóvel em cada instante, pois, do contrário, ocuparia várias posições num só instante, o que é impossível. Se o tempo é feito de uma pluralidade de instantes, segue-se que a seta permanecerá sempre imóvel, contrariamente ao que se observa. Ou, dizendo de outra maneira, se o espaço e o tempo são discretos, então uma flecha não pode se mover através do ar, pois a cada instante de tempo ela está em um ponto definido e, portanto, em repouso naquele instante. No instante seguinte ela também estará em repouso e assim sucessivamente, ou seja, em repouso para sempre. 





Paradoxo Aquiles e a tartaruga
Segundo o mais famoso desses paradoxos, o veloz Aquiles jamais alcançaria uma tartaruga se a ela fosse dada uma vantagem inicial. Isso porque, antes de chegar ao ponto de onde a tartaruga partiu, Aquiles deveria percorrer a distância inicial que os separa, o que jamais conseguiria, pois, sendo o espaço suscetível de divisão ao infinito, sempre existirá um número infinito de pontos separando as posições sucessivamente alcançadas por Aquiles e pela tartaruga. Resumindo: um espaço não pode ser percorrido sem que todas as suas partes o sejam; e isso é impossível, porque tais partes são em número infinito.



Aristóteles afirma que Zenão teria negado o movimento pelo fato de possuir contradição interna.  Neste sentido, Zenão nem teve a idéia de negar o movimento. Pelo contrário, seu questionar vai em busca de sua verdade; mas o movimento é não verdadeiro, pois ele é contradição. Com isto quer ele dizer que não se Ihe deveria atribuir verdadeiro ser. Zenão mostra então que a representação do movimento contém uma contradição e apresenta quatro modos de refutação do movimento. Os argumentos repousam sobre a infinita divisão do espaço e do tempo.


 As obras de Zenão, constam "Discussões", "Contra os Físicos", "Sobre a Natureza" entre outras.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA - PESQUISA REALIZADA NOS SEGUINTES SITES:
www.templodeapolo.net
www.afilosofia.com.br
educacao.uol.com.br
origem-da-filosofia.info
www.mundoeducacao.com
www.consciencia.org
www.suapesquisa.com
www.infoescola.com
www.e-biografias.net
www.brasilescola.com
www.mundodosfilosofos.com.br

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