Inferência
O
processo de concluir uma afirmação a partir de outras afirmações. Por exemplo,
com base nas afirmações "Deus existe" e "Se Deus existe, a
felicidade eterna é possível", pode-se inferir "A felicidade eterna é
possível". Um ARGUMENTO é uma inferência, usada para efeitos de persuasão
racional.
Indução
Geralmente
usa-se este termo para falar de dois tipos diferentes de argumentos: as
generalizações e as previsões. Uma generalização é um ARGUMENTO
quantificacional (verQUANTIFICADOR) não dedutivo cujas premissas são menos
gerais do que a conclusão. Este tipo de argumentos apresenta a seguinte FORMA
LÓGICA, ou outras formas lógicas análogas: "Alguns F são G. Logo, todos os
F são G". Por exemplo: "Alguns corvos são pretos; logo, todos os
corvos são pretos". Uma previsão é um argumento quantificacional não
dedutivo cujas premissas se baseiam no passado e cuja conclusão é um caso
particular. Por exemplo: "Todos os corvos observados até hoje são pretos;
logo, o corvo do João é preto". É defensável que qualquer argumento não
dedutivo se baseia na indução, nomeadamente qualquer ARGUMENTO DE AUTORIDADE e
ARGUMENTO POR ANALOGIA.
Cadeia
causal
Sucessão
de acontecimentos relacionados entre si como causa e efeito . Por exemplo, o acontecimento de o João ter
partido a janela da escola com a bola, tem a seguinte cadeia causal: o atirar
da bola pelo João como causa e o partir da janela como efeito. Mas a cadeia
causal não pára aqui. Por exemplo, o João pode ter atirado a bola contra a
janela por se sentir frustrado com a nota de filosofia. E o que causou a sua
frustração foi não ter estudado o suficiente, e assim por diante. As cadeias
causais podem mesmo regredir infinitamente.
Causa
e efeito
Os
dois termos de uma RELAÇÃO CAUSAL. Chama-se "causa" ao que provoca
algo; e "efeito" ao que é provocado. Do ponto de vista temporal, é
comum pensar-se que a causa é anterior ao efeito, mas alguns fenómenos estudados
na física quântica parecem desmentir esta crença. O modo como se estabelece a
relação entre a causa e o efeito tem sido objecto de amplo debate entre os
filósofos, especialmente a partir de HUME, no séc. XVIII. Acontecimentos,
mudanças e estados (físicos ou mentais) exemplificam aquilo que pode estar
causalmente relacionado: quando afirmamos "o calor dilata os metais",
estamos a enunciar uma relação causal em que o aumento da temperatura é a causa
e a dilatação dos metais é o efeito. Numa CADEIA CAUSAL, a causa próxima é
aquela que antecede um dado efeito sem a mediação de qualquer outro
acontecimento ou estado; pelo contrário, quaisquer outras causas existentes
nessa cadeia são causas remotas. Se existir, a Causa Primeira é aquela que
causou todas as cadeias causais sem que ela própria tivesse sido causada.
Alguns teístas identificam-na com Deus.
Fonte
www.defnarede.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário